quarta-feira, 13 de abril de 2011

SALAMANDRAS ELEMENTAIS DO FOGO

Pra começo de conversa

Vcs devem tá achando que por causa de tudo isso eu escolhi o nome do blog.
A resposta é NÃO. Eu sentei pra criá-lo e quando chegou a hora de batizar o bruto, veio a inspiração.
O resto num sei, só sei que foi assim.

 Salamandras

O nome Salamandra foi dado aos elementais do fogo pelo médico e alquimista Paracelso em seu Tratado sobre os Espíritos Elementais, de 1566. O nome vem do grego salamandra, talvez derivado do persa sām, "fogo" e andarūn, "dentro de". 



 Na Cultura Wicca

O Terceiro grupo de Elementais, são representados pelos Salamandras, que vivem no Éter atenuado e ESPIRITUAL que é o Invisível Elemento Fogo. Sem elas, o FOGO material não existiria, um fósforo não pode ser aceso, e nem a pólvora explodiria.

O ser humano é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois ela reduz a cinzas, tudo que delas se aproxima. Antigos místicos, preparavam INCENSOS especiais de ERVAS e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial, e assim formar nos seus rolos as figuras das Salamandras, sentindo assim a sua presença.
Muitas Salamandras são vistas em formas de bolas ou línguas de fogo, correndo através dos campos ou adentrando nas casas. No Brasil, chamam essas aparições, ou "fenômenos" de Fogo-Santileno".

A maioria dos místicos afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes, flamejantes em roupas fluídas, como se fosse uma armadura de fogo. São as mais poderosas dos ELEMENTAIS e tem como seu regente Djin.
Antigos sábios sempre foram advertidos para manter distância delas, pois os benefícios que seus estudos trariam, não seria proporcional, ao preço que se pagaria por eles. Possuem especial influência sobre os indivíduos de temperamento ígneo e tempestuoso.
Tanto nos animais, quanto no homem, as Salamandras trabalham através do emocional, por meio de calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem a sua assistência, não haveria calor.

Salamandras na Antiguidade 

A descrição clássica da salamandra é de Plínio, o Velho (23–79 d.C.) segundo o qual "é um animal similar ao lagarto em formato, com o corpo todo estrelado; nunca é visto a não ser sob chuva forte e desaparece assim que o tempo melhora". A descrição é consistente com as marcas amarelas da salamandra alpina (Salamandra atra aurorae) e da "salamandra de fogo" (Salamandra salamandra).
Plínio também refere (ainda que se dissesse cético a respeito disso), que lhes era atribuído o poder, relatado também por Aristóteles, de extinguir o fogo com a frieza de seus corpos e anota supostas propriedades medicinais e venenosas. Uma única salamandra que se enroscasse em torno de uma árvore poderia envenenar seus frutos a ponto de matar qualquer um que os comesse. Se caísse em um poço, também mataria todos que dele bebessem. Parece ser uma descrição muito exagerada das propriedades tóxicas reais das secreções do animal.

Salamandras na Idade Média

Nos bestiários medievais, as salamandras foram descritas de muitas maneiras fantasiosas, incluindo "uma criatura semelhante a um sátiro dentro de uma tina circular" (século VIII), "um verme entrando nas chamas" (século XII), "um cão com asas" (século XIII) e "um passarinho em chamas" (século XIII). As representações renascentistas aderiram mais de perto à descrição clássica de Plínio.
Viajantes europeus no Oriente, principalmente na China, viram roupas imunes ao fogo, supostamente feitas de pelo ou lã de salamandra. Marco Polo, porém, acreditava que, na verdade, tratava-se de uma substância incombustível encontrada na terra - provavelmente fibras de amianto.
Outros, porém, consideraram-na um tipo de seda. Em uma carta forjada no século XII como sendo do legendário Prestes João dizia que seus domínios havia salamandras que viviam no fogo e faziam casulos, dos quais as mulheres da corte teciam roupas que, para serem limpas, eram jogadas às chamas.

Salamandras na Heráldica

Na heráldica medieval, a salamandra foi representada como algo parecido com um cão de pernas curtas, rodeado de fogo. Mais recentemente, tem sido representada como um lagarto ou uma salamandra propriamente dita, mas ainda entre chamas e, às vezes, também as vomitando.
Simbolicamente, representa a fé duradoura que triunfa sobre os fogos da paixão. Também é um emblema tradicional dos ferreiros e aparece em brasões de cidades para representar a metalurgia e a siderurgia locais. Algumas companhias de seguros também usam a salamandra, referindo-se à sua suposta capacidade de combater o fogo. Metaforicamente, refere-se à mulher que vive castamente em meio às tentações e ao soldado que se expõe ao fogo da batalha. 

Fontes:catei um pouco aqui 
           e aqui também

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